Dos grandes êxitos de bilheteira à descida aos infernos em documentário com entrevistas exclusivas e recriações dramáticas
A 4 de Outubro de 2017, um artigo do New York Times pôs a nu três décadas de abusos sexuais por parte de Harvey Weinstein. Após anos de rumores e acordos extrajudiciais, mais de 80 mulheres acusaram o produtor de assédio sexual, agressão ou violação.
O Canal Odisseia estreia em exclusivo no domingo, 28 de outubro, às 22h30, o documentário “O Escândalo Harvey Weinstein”. Através de entrevistas exclusivas com antigos colegas, colaboradores e mulheres que sofreram os abusos dele, acompanhadas de recriações dramáticas, o documentário do Odisseia examina a carreira deste produtor, desde os grandes êxitos de bilheteira da Miramax e da The Weinstein Company, até a sua descida definitiva aos infernos, convertido num desprezível predador sexual aos olhos da sociedade.
Harvey Weinstein foi, em maio de 2018, preso e formalmente acusado de violação e abuso sexual de duas mulheres, tendo saído em liberdade com pulseira eletrónica, depois de pagar uma caução de um milhão de dólares. Em julho, foi formalmente acusado por causa de uma terceira mulher, somando agora no total seis acusações.
Até ao momento, mais de 80 mulheres revelaram que foram vítimas de assédio e de crimes sexuais, entre as quais as atrizes Uma Thurman, Salma Hayek, Gwyneth Paltrow, Angelina Jolie, Asia Argento, Lysette Anthony, Ashley Judd, Cara Delevingne e Rosanna Arquette.
Outras figuras dominantes da indústria de Hollywood também foram arrastados pelo denominado efeito Weinstein, como Kevin Spacey, Louis C.K., Lars Von Trier, Oliver Stone, James Toback, Brett Ratner, os irmãos Ben e Casey Affleck e Dustin Hoffman.
Em fevereiro deste ano, a Weinstein Company – fundada por ele e o seu irmão – declarou falência. Terminou assim a carreira de sucesso dos irmãos Weinstein, que em 1979 fundaram os estúdios Miramax, onde produziram inúmeros de êxitos de bilheteira como «Sacanas sem lei» (2009) e «Django libertado» (2012), ambos de Quentin Tarantino, «O discurso do rei» (2010), de Tom Hooper, «Guia para um final feliz» (2012), de David O. Russell, e «O mordomo» (2013), de Lee Daniels.