Às segundas-feiras, a partir de 16 de agosto, pelas 22h10, o AMC exibe pela primeira vez na televisão linear portuguesa a segunda temporada de “Killing Eve”, o famoso thriller de espionagem da BBC America, vencedor de vários Globos de Ouro, Emmys e BAFTA, protagonizado por Sandra Oh e Jodie Comer, que conta com Emerald Fennell, recentemente vencedora do Óscar de Melhor Guião Original por “Promising Young Woman”, a sua estreia em cinema, como showrunner e guionista principal. Cada uma das quatro temporadas da série, criada por Phoebe Waller-Bridge, conta com uma showrunner mulher diferente. O guião de Fennell, na segunda temporada de “Killing Eve”, valeu-lhe uma indicação ao Emmy, em 2019.
A segunda temporada começa 30 segundos após o episódio final da primeira temporada, Eve está a cambalear e Villanelle desapareceu. Eve não faz ideia se a mulher que apunhalou está viva ou morta, e agora ambas estão em grandes apuros. Eve tem de encontrar Villanelle antes que alguém a encontre, mas infelizmente não é a única pessoa à sua procura.
“Killing Eve” inspirou-se na obra “Codename Villanelle”, de Luke Jennings e desde a sua estreia que tem conquistado a crítica de televisão. As protagonistas, Jodie Comer e Sandra Oh, foram galardoadas com dois dos principais prémios da indústria de entretenimento em 2019: Sandra Oh venceu o Globo de Ouro para Melhor Atriz de Série Dramática e Jodie Comer ganhou a estatueta do Emmy na mesma categoria, pelo trabalho desenvolvido na série ‘Killing Eve’.
Criada e escrita por Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”, vencedora do Globo de Ouro pelo seu papel de protagonista), “Killing Eve” centra-se na história de duas mulheres: Eve Polastri (Sandra Oh), uma agente da Agência de Segurança MI5 – serviço secreto interno do Reino Unido – com um trabalho aborrecido, muito distante do seu sonho de ser espia; e Villanelle (Comer), uma talentosa assassina a soldo, elegante e perspicaz, que aproveita os luxos proporcionados pelo seu violento trabalho.
As suas vidas vão cruzar-se quando Eve, cansada de passar os dias sentada no seu escritório, decide dar mais ação à sua vida profissional e define o objetivo de deter Villanelle ao liderar uma divisão especial do MI6, agência de inteligência externa. A partir daqui tudo se desenrola num emocionante jogo em que estas duas mulheres inteligentes e intensas vão confrontar-se num jogo épico de gato e rato.
No entanto, as actuações premiadas de Sandra Oh e Jodie Comer não teriam o mesmo peso sem a participação determinante da misteriosa Carolyn Martens, chefe de Eve Polastri no MI6, brilhantemente interpretada pela veterana Fiona Shaw, a atriz que brilhou em televisão na série “True Blood” e também na premiada “Fleabag”, pela qual recebeu a sua primeira indicação ao Emmy. Desde a sua entrada, esta personagem é um poço de mistério e colecciona algumas das melhores cenas e frases de toda a série, cujo desempenho lhe valeu a terceira indicação ao Emmy.
“Killing Eve” conquistou um grande apoio por parte da crítica televisiva. Hannah Giorgis, do “The Atlantic” refere: “O que distingue Killing Eve não é apenas o facto de Villanelle ser uma personagem feminina categoricamente transgressiva, mas também porque é muito interessante”. Ben Travers do “IndieWire”, acrescenta: “Killing Eve é um bom momento. A série até pode seguir uma fórmula, mas não há nada de rotineiro nisso”.