Na semana em que Donald Trump assume a presidência dos EUA, com o apoio do lobby pró-armas NRA (Associação Nacional de Rifle), o Odisseia estreia o especial de dois documentários “EUA, Uma Nação Armada”, nos dias 19 e 26 de janeiro, às 21h30.
Há cerca de 300 milhões de armas de fogo em circulação nos EUA – o correspondente a mais de uma arma por cada habitante adulto, de acordo com um estudo realizado pelas Universidades de Harvard e Northeastern. A situação é de tal forma alarmante que se estima que 133 milhões delas estão na posse de apenas 3% do total de habitantes.
Este especial arranca na quinta-feira, dia 19 de Janeiro, às 21h30 com a estreia de “NRA: O Poder das Armas”, um documentário que analisa a evolução e a força atual da NRA, a Associação Nacional de Rifle, um pequeno grupo de entusiastas das armas que se converteu numa das forças políticas mais poderosas dos EUA.
Com base em entrevistas feitas a alguns dos seus membros mais destacados, como Wayne LaPierre, assim como membros do congresso, oficiais da Casa Branca (antigos e atuais), o Vice-Presidente Joe Biden, e familiares de vítimas dos massacres de Newtown e Columbine, este interessante documentário explica como foi possível que a NRA tenha aniquilado qualquer avanço face à limitação da segunda emenda da Constituição norte americana e o controlo das armas no país.
Na quinta-feira seguinte, dia 26 de Janeiro, às 21h30, o Odisseia submerge na cultura de violência e armas, e na sua evolução, desde os primeiros colonos até à Guerra Civil, a violência dos grupos do século XIX, os gangsteres do loucos anos 20, e a batalha pelos direitos civis, no documentário “Armas nos EUA”.
Com entrevistas a Bill Cosby, Frank Serpico e David Keene, presidente da NRA (Associação Nacional de Rifle), entre outros, este documentário analisa a complexa vinculação das armas com a violência, e a guerra cultural entre os críticos e os defensores do direito ao uso e posse de armas na América do Norte, o país desenvolvido com a mais alta taxa de armas por habitante, registando cerca de trinta mortes diárias causadas por ferimentos de balas.
